idade do meu pimpolho

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Vida de Mãe


  Quero falar da vida pós parto. É fato que nossa rotina vira um caos. Como muitas já falaram o dia precisa ter 34 horas. Se fosse para cuidar apenas do beibe, da papinha, e ainda da roupinha dele, vá lá. Mas não, é muuita coisa. O lado multitarefa do (seu eu interiorr”) é testada ao máximo depois da maternidade.
             A vida do casal dá uma guinada. E como se diz filho une ou separa um casal. O fato é que temos que ser muito artista para driblar todas as tarefas e ainda dar atenção ao marido, ao bebê e a você mesma. Os amigos(as)? Ah, esquece, você não terá tempo para eles. Pelo menos no início. A verdade é que você não sentirá falta deles de tão cheio que fica seu dia.(mentira sentimos sim)
              Eu particularmente adoro estar em casa, sempre gostei de cozinhar, mas agora gosto de organizar e limpar tudo também. Fiquei muito parecida com minha mãe no tocante à mania de limpeza. Quando vejo roupas lavadas e passadas, comida congelada, casa limpa, bebê alimentado e de banho tomado sinto um prazer absurdo. Fiquei com mania de estocar alimentos. Se pudesse ia ao supermercado duas vezes no dia.(eu que achava isso tedioso) Gosto de ver a dispensa cheia. Nóia de mãe, só pode.  Mudança considerável, para alguém que estava acostumada a ser filha e agora é mãe com todas as nuances que acarreta o ser.
         Comprei uma agenda para me organizar e não depender tanto de empregada/diarista. Aí perambulante pela rede blogueira encontrei num super simpático http://www.roarchela.com/ uma idéia prática da Rosely a qual criou uma agenda para que as tarefas do dia não acumulem. Gostei da idéia, encomendei a agenda e estou pondo em prática, pelo menos até minhas férias durarem. E elas durarão até o fim de semana. Gostaria de ser diferente, mas não, sou das que importam com limpeza e organização. Para fluir o dia, entendo que, organização e limpeza é fundamental. Não tenho a cara de ficar assistindo GNT e deixar a casa da mãe Joana baixar em meu lar doce lar...
               Estou orgulhosa. Findo o mês conseguimos (eu e marido) organizar os quatro cantos da casa. Oh Yes! Pintura das paredes do quarto casal e sala, prateleiras no quarto da bagunça, prateleira na lavanderia e outras cositas...  Vô fala pro CE nega, que é muito bom não depender de diarista...     Mas tenho a plena consciência de que quando voltar a trabalhar ela será imprescindível. A minha ultima diarista era ótima, mas estava chegando muito tarde e não deu. Assunto chato esse de lidar com ESSA questão doméstica!
            Mas então, ser mãe é ficar um pouco neurótica eu acho! Neura com limpeza, com alimentação, organização... Queremos ser boas em tudo. (nos pregaram essa peça).
            E, no fundo, amamos ser a rainha do lar e deixar o ninho bem aconchegante pensando no beibe que passou a ser a nossa razão para muitas mudanças de comportamento. Passou a ser a nossa maior alegria de viver. Deixou a vida mais bonita. Deixou-nos mais viva, com mais vontade de viver bem. Enfim passou a nos transformar . Fala sério!  Beijinhos.










quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ela é Minha Melhor Amiga Atualmente

Uma amiga que a gente usa e abusa e nunca reclama.
Temos ficado juntas a manha toda. Trabalhar nos afazeres domésticos, cuidar do Joaquim, fazer almoço, limpar a casa e ela não incomoda.
Com o tempo ameno é melhor ainda passar o dia com ela. Quando reclino de mau jeito ela me recorda que tenho uma coluna a zelar. Segurar o Joaquim (um chumbo de criança...heheh) tornou-se tarefa fácil porque ela me dá maior sustentação na coluna lombar.
No final do dia, no banho quando me separo dela, sinto como se não tivesse feito muito esforço, tampouco corrido para lá e para cá o dia todo. Não me sinto exausta quando o maridão quer atenção. Tudo graças a ela...
Arrependo-me do desprezo no pós-parto, mas agora farei juras de amor por você.
Amiga Cinta,
Amo-te sua linda!

Caramba, agora falando sérius...

Nunca fui muito simpática a “amiga cinta” tanto é que nem mesmo a incluí no meu enxoval gravídico pela idéia errônea de que a coitada, atualmente discriminada, não resolveria o problema do bucho pós parto. Estava errada admito.Se na época, tivesse me tornado amiga dela antes não estaria aqui com dores na lombar e acredito que não estaria com a pança tão grande, pois corrigindo a postura, automaticamente NÃO soltamos a barriga, que já ficou solta durante 09 meses e daí lembramos o tempo todo que precisamos encolher a barriga. Então: correçao da postura + lembrar sempre de encolher a barriga + cinta modeladora bem apertada = menos dores e menos cansaço, Oh yes! Estou feliz da vida agora que a descobri e que tem resolvido provisoriamente meu problema de dores na coluna lombar. Mamães de plantão usem a cinta. Podem não resolver o problema da flacidez e estrias pós parto, mas ajudam muito na postura e consequentemente evita as dores. 
Agora o problema dos quilinhos ex-traas, da flacidez das costas, da "pochete" dos lados, da bundinha caída, da palidez combinada com as olheiras... Ah essas só com musculação, esteira e um bronzeamentozinho cominado com maquiagem de boa qualidade. E vocês caras mamães leitoras fizeram amizade com a Cinta? Mantêm? Ou deixaram tudo despencar já pensando na prima rica da cinta:  A Lipo?
beijocas

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bom leite do peito até quando?


      Não gosto de citar textos, não por arrogância, mas pela proposta do meu blogue que é registrar fatos sobre a minha vida com mi hijo,e fatos relacionados a.  Não deixar a espontaneidade e autenticidade ir embora eu persigo desde que o criei, porém penso que originalíssimo e inédito nenhum blogue materno é, (porque mãe é tudo igual) só muda o endereço.... Maaassss:
Refletindo sobre o desmame e perambulando pela rede e pela blogosfera afora, li este texto mega interessante de Cláudia Rodrigues em  seu  buenaleche.blogspot.com/  e acho que vale a pena ler:

Pirações do DESMAME

“Pegou, grudou, conseguiu vencer a ausência dos mililitros gravados nos seios, até curtiu, gostou, doou e pronto, caiu do outro lado; encafifação do desmame. Nada é perfeito e sobre desmame as respostas são vagas, a literatura é mínima, a pitacação máxima e de acordo com as crenças de uma mulherada que vem sofrendo todo tipo de preconceito e discriminação ao longo da história da civilização.
No passado recente se resolvia o desmame com autoritarismo ou requintes de crueldade: pimenta, tinta preta nos seios, esparadrapo. Hoje complicou geral. Além dos velhos métodos ainda sobreviverem, o caldo cultural trouxe novidades, como remédio para secar o leite, separação radical da tríade bebê/mãe e pai, quando o casal sai para uma merecida viagem de segunda lua-de-mel. Pois é, faz parte do imaginário contemporâneo encarar os filhos como atrapalhos na vida. O término da licença-maternidade em 4 meses é um problema de fato, mas a piração-mór de muitas mães que desmamam abruptamente antes desse prazo para prevenir a chegada do final da licença é mais bizarra ainda, algo ao estilo: vamos cortar pela raiz. Frases como “o meu chorou três dias e três noites, mas deixou e ficou ótimo”; “melhor sofrer agora comigo do que depois sem mim”, são muito comuns e não tem sociólogo que explique porque a educação humana é baseada em punição, humilhação, fazer criança chorar, em minimização do choro da criança em nome do exibicionismo das habilidades adultas. A prática do consolo diante do sofrimento de um filhote está presente até nos primatas, mas curiosamente nossos excessos de zelo culturais nos levam contra os sólidos alicerces da vitória na luta pela sobrevivência.  Pelos excessos de zelo adultizamos as crianças, promovemos e compramos coisas que só satisfazem nossa vaidade de adultos e acabamos achando que prevenir a dor da separação aos 4 meses deve ser por desmame radical e mais precoce ainda O apelo cultural é tão forte para separar mãe e filhote humanos, que muitas mulheres sequer entram em contato com os vários ângulos de uma separação precoce, que pode ser atenuada com maestria justamente por um desmame gradual. Outras maelucas belezas de nós conseguem voltar ao trabalho e ainda esgotar leite algumas vezes ao dia para fazer estoques. Adoro essas, nunca fui capaz! Há as que apenas vão e voltam do trabalho e em casa sempre amamentam sem grilos maiores de quantidades, afinal os peitos não têm mililitros mesmo, para desespero dos pediatras que sempre suspeitam que vai faltar cálcio. Incrível, mas em pleno 2011, os pediatras ainda sofrem da Síndrome de Atlanta e só enxergam cálcio em leite de vaca industrializado para bebês. Alguns já receitam leite de vaca previamente, como se o retorno ao trabalho fosse necessariamente um caso de complementação absoluta e sem discussão, sem alternativas mais sensíveis e inteligentes. E claro, toda mãe tem o pediatra que merece porque se não dispara de um desses, merece-o. Tá, vamos admitir que encontrar um pediatra realmente humanizado é mais difícil do que um obstetra humanizado. Pediatra bonzinho e assustado, que faz tudo conforme as evidências da década de 1970, temos aos montes. Agora, os que sabem orientar e fortalecer a autoestima da mãe para amamentar e ainda pescar os problemas do desmame e orientar caso a caso, são raríssimos. Ainda bem que temos liga La Leche e enfermagem especializada no assunto Amamentar. Sim, porque na hora do desmame a bagunça mental e prática é generalizada. Ah pois é, isso mesmo, existe um momento na vida da criança que desmamar é benéfico. Ah é? Mas não é assim quando a criança romanticamente quiser e decidir? Não é ela quem manda, quem decide sobre o desmame? Ah sim, os dois decidem democraticamente juntos, sem conflitos, em comum acordo? Hummm, essa lagoa de leite não seca jamais quando partimos do princípio de que para algumas mulheres amamentar está vinculado a sentimentos profundos de uma maternagem ideal e desmamar seria como abrir mão desse carinho, desse poder ou desse jogo de poder, para ser mais exata. É raro esse sintoma aparecer em mulheres representantes do status quo, que desmamam precocemente ainda no primeiro ano de vida do bebê, mas é bastante comum nas militantes pró-aleitamento.   Desesperadas para aumentar o aleitamento humano para níveis dignos, o que é muito louvável, a mulherada mais que perfeita das técnicas pró-amamentação se enraivece e recomenda amamentação por uma estrada de vida a perder de vista, insistindo em paciência para as que não aguentam mais dividir o corpo com a criança e dourando a pílula das que vêem o desmame como uma espécie de velório da maternagem ideal.Tudo a fim de evitar- como se fosse possível - mais uma etapa de conflito nas fases do desenvolvimento infantil. E desmame é conflito, sempre foi e sempre será. Não é coincidência que o famoso terrible twos ocorra no segundo ano de vida. Atrás de uma crise de birra sempre tem uma criança exigindo mais autonomia e atrás de uma mãe reclamando que não agüenta mais as crises de birra sempre tem uma adulta com dificuldades de autocontrole que projeta essa falta controlando excessivamente o rebento.
Pode existir desmame sem dramas, separação sem dramas, mas na natureza não existe um lugar bege, neutro ou como ordena a moda semântica, “nude” para separações. Sem retirar o mérito das mães que lutam por um período minimamente digno de amamentação, que no Brasil é vergonhoso, menos de 4 meses na maior parte dos estados, é importante ressaltar que a negação do conflito traz seguramente uma amamentação excessivamente prolongada para as crianças em fase plena de autonomia e desembaraço. A contracultura do desmame precoce desceu de óculos cor-de-rosa sobre os alicerces do moralismo e dos bons (?) costumes e vem, nessa forma boa-moça de socializar a informação, projetando nos peitos com leite um mundo falso de purificação e proteção absoluta e sem fim. Aliás, não é porque a pesquisite está solta a favor da amamentação que as crianças amamentadas estão livres de doenças e as desmamadas serão eternas doentinhas. A saúde humana é muito mais complexa do que consegue atestar esse morrinho de pesquisas científicas. Mal lidas, essas informações podem levar as mulheres com tendência purista a desenvolver má relação com a introdução dos alimentos, um dos sintomas do conflito negado e/ou mal-resolvido do processo de desmame. “Dá licença mamãe, mas dá para tirar os peitões da minha cara que eu quero brincar de Batman!!?”, diria um gurizinho de 4 anos. Infelizmente muitas militantes acreditam que a responsabilidade imensa sobre o desmame é decisão exclusiva da criança, sem conflito algum, sem sinal de fadiga, sem crise de birra, sem uso abusivo do peito com mensagens quase subliminares de “cala-te nenê, não enche, não vou te dar atenção de criança maior agora, mama aí moleque e fica quieto”. De novo, em nome do excesso de zelo cultural, vem a repressão. Dessa vez a repressão ao desenvolvimento natural do ser humano, que é mamífero sim, mas não um mamador a perder de vista.Desmamar é conflito, encarando vem a solução e o desfrute da nova etapa
Se a cor do parto é escarlate, a do desmame começa com um sinalzinho amarelo quando a criança começa a andar e a mãe reage naturalmente tornando-se também ela mais ativa. A criança vai e volta, busca objetos e os entrega à mãe, ela diz com seus gestos: “eu também posso te dar, eu também posso ser seu dono, posso controlar você”. A mãe que entende essa linguagem não deixa de dar o peito, mas vai naturalmente parar de oferecer a cada solicitação de atenção da criança, afinal aquela criança já abre potes, armários, descasca uma banana, monta e desmonta e até pedala seu triciclo! Se essa criança toma mamadeira ou chupa chupeta, do mesmo modo a mãe deve nessa época parar de oferecer objetos orais como consolo porque a criança está nitidamente se desligando, em seu processo lento e gradual, de uma necessidade de consolo exclusivamente oral e se beneficiará muito mais de usar as próprias mãos para atingir seus objetivos, marcar sua presença no mundo e fazer-se sujeito de uma história assimbiótica. Ah é, esqueci, dá mais trabalho e o tipo de atenção que exige uma criança no segundo ano de vida é diferente, aceita menos manipulação, quer ser reconhecida em atos e fatos fisiológicos indubitáveis. Algumas mamas mais loucamente espertas sentem um certo prazer em afastarem-se dos seus rebentos por algumas horas ao dia quando eles começam a caminhar e interagir com outras pessoas. Outras, mais loucamente culturais, adiantam esse processo para ele casar direitinho com a licença-maternidade. E tem as belamamas, com filho bonzinho de dois anos que nunca reclama de nada, prefere mamar o tempo todo e detesta qualquer comida quando está perto da mãe. Com umas ou outras, o fato é que a dessimbiotização começa no parto (ou na cesariana) e começa doendo, só aliviada por longos consolos de leite nos primeiros meses, quando a livre demanda vai produzir um bebê calmo e alegre. O processo de separação do corpo da mãe continua em franca e notável evolução no desenvolvimento da criança, que passa a rir, comer, interagir mais com pais, irmãos, família. Como estará ao final de dois anos após o nascimento? E afinal, do ponto de vista psíquico, que raios faz um peito na vida de uma criança de 4 anos? Ah, sem essa de sexualização no sentido freudianamente mal-interpretado e doentio; a questão é de autonomia, de respeito a uma individualidade óbvia que uma criança de 4 anos tem, necessita e merece ter.
Manter a simbiotização com uma criança de 4 anos ou mais é seguramente um exagero, uma necessidade materna de aprovação e controle que nada tem a ver com o desenvolvimento natural dos pequenos. E é preguiça também, em muitos casos, vamos encarar sem delongas, sem panos quentes. Amamentar 15 vezes ao dia um moleque de 3 anos quer dizer que o bicho da neurose simbiótica está pegando, porque por volta dos dois anos já deu tempo mais do que suficiente para reparar a separação da barriga e apreender muito do mundo aqui do lado de fora da barriga da mamãe. Desmamar ao longo de um eventual terceiro ano, gradual e lentamente, é sem grandes dramas um bom acordo com as mamães mais apegadas. Agora, se pode dizer com segurança que uma criança amamentada até os dois anos não foi desmamada precocemente.  E afinal, o leite deixa de nutrir depois dessa ou daquela idade? Não, não deixa, mesmo uma pessoa de 30 anos recebe nutrientes de leite humano se beber leite humano, ué. Leite é leite, se o de vaca tem nutrientes, se o de cabra tem nutrientes, o nosso também tem. Agora, é necessário beber leite, seja de que tipo for? Depende da sociedade, beber leite  na vida adulta é um hábito cultural, ter preconceito contra leites de outros bichos ou com o próprio leite humano também.
Então era isso, o momento na corrente cultural atual é desmame precoce ou abrupto, muito mal feito e muitíssimo mal orientado pela maioria dos pediatras de plantão. Na contracultura viceja desconhecimento sobre os desmames legais o bastante, que seriam admitidos como conflitos de separação a serem vistos sem tapa-olhos psíquicos, não-romantizados e menos dramatizados."

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

FIMOSE : A cirurgia


Há nove dias Joaquim fez uma postectomia. Quero contar como foi.
Tínhamos marcado antes do Natal com o cirurgião pediátrico. Ficou acertado para o dia 03 de janeiro, uma terça feira. Como não estava com disposição de esperar por médico do plano resolvi pagar particular e acabar com o problema. O custo foi de mileduzentos o pacote, incluindo anestesista, material, centro cirurgico. Quanto ao hospital o medico disse que podíamos escolher entre a Santa Casa, ou Hospital Evangélico, preferi Santa Casa por ter ouvido falar que lá possui um Centro Cirúrgico moderno. No dia do procedimento acordamos as 05 da matina, eu marido e beibe. Encapotei o bichinho, pois chovia muito e lá fomos nós. Estava com o coração tranqüilo. Convicta de que estava fazendo um bem para meu filho e para saúde dele e de suas futuras parceiras. Acredito que essa cirurgia é uma questão de consciência também.
 
É  sabido que as pessoas que tem fimose tem maior risco de desenvolver câncer de pênis devido a má higiene local e presença de infecções e pelo mesmo motivo um aumento da incidência de câncer de colo de útero nas parceira de homens com fimose, sem falar de candidíase. E o não tratamento pode ocasionar na idade adulta dificuldades para o ato sexual.
É óbvio que a higiene perfeita do órgão masculino é difícil quando há fimose. Li pela rede a fora, (e quando houve a campanha para prevenção do câncer de pênis) o que me deixou pasma, é que em algumas regiões do país, as mais longínquas, homens morrem ou levam uma qualidade de vida péssima e em segredo, devido a desinformação. A situação da fimose se agrava a ponto que não permite mais a saída da glande, propiciando a necrose do órgão.

Então, chegando ao hospital nos levaram para um quarto horrendo, sujo até. Mas não importei ficaria apenas alguns minutos ali. Ledo engano. A cirurgia estava marcada para 07h:30m.A enfermeira entregou a roupinha para Joaquim vestir para a cirurgia, estava super amassada, mas parecia limpa. Seguimos para a porta do centro cirúrgico com beibe no colo de meias, chupeta e roupinha do hospital. Alguns minutos depois o médico e anestesista chegaram. Joaquim estava calmo e com soninho. Em seguida mandaram-me segurá-lo para colocarem um tipo de sedativo nele que foi aplicado pelo nariz. Chorou. Avisaram que ele ficaria molinho. Em segundos ele começou a ficar grogue, ria de forma lenta, ai! morri de peninha. Uma enfermeira, mais velha, veio buscá-los dos meus braços já sedado. Perguntei já sabendo a resposta, se podia entrar com ele. Ela disse que cuidariam bem dele. Choooreiii.
Passaram-se 40 minutos. Eu gastava a sola do sapato na porta do centro cirúrgico. Conversava com um enfermeira idosa e mega simpática, chamada Joaquina quando ouvi o choro do meu filhote,  saí correndo para apanhá-lo quando o trouxeram. Joaquina nos acompanhou até o quarto. Tomava soro. Beibe gritava confuso e atordoado. Retiraram a agulha ( no pezinho) que ligava o soro. Tentei dar o peito que estava hiper cheio. Ele não conseguiu. A ultima mamada havia sido as duas da matina, já que precisava do jejum.

Percebi que haviam furado o braço dele duas ou mais vezes e ainda o pezinho para o soro. Questionei, e o médico disse que foi difícil achar a veia dele. Mãe sofre...
Fomos obrigados a ficar naquele fétido quarto das 10 horas da manhã até as 03 da tarde. Beibe chorou por uns 25 minutos e depois dormiu por umas duas horas.
Quando olhei o pipiu dele achei bem bonitinho, mesmo inchado, porém notei que algo feriu o saco dele, havia uma bolhinha pequena.
Fomos para casa e foi recomendado passar pomada nos pontos e afins.Ele ficou bem, não vomitou. Mamou normal. Senti um alívio e em momento algum arrependo.Acredito realmente que foi o melhor para ele. Meu amadinho merece tudo de bom e ainda ficar livre de infecções como teve no mês de novembro do ano passado.
Enquanto esperava Joaquim acordar andei pelos corredores do hospital e constatei como a instituição precisa de doações. Quartos com mobília velhíssima, quase caindo aos pedaços. Paredes com mapas e mapas de bolor! Goteiras em alguns corredores. Havia mãezinhas com seus bebês doentinhos. Que dozinha. Orei e agradeci a Deus por meu filho estar ali por algo corriqueiro sem maiores complicações. Pensei que se tivesse dinheiro ou ganhasse na loteria doaria boa parte para instalações daquela unidade de saúde. Não tenho costume de jogar. Saí dali com vontade de fazer uma fezinha.
Beijinhos.
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