A escolha do nome de um filho é sempre gostosa. Quase toda
mãe quando descobre grávida já começa a pensar num nominho que agrade a
ela e ao papai do bebê. Até decidir que o meu filho se chamaria Joaquim, os acontecimentos foram surgindo e caminhando para a escolha, parece que maktub, estava escrito. Como
contei aqui, tive uma primeira gravidez em 2009, e há tempos tinha escolhido o
nome da cria. Só pensava em Miguel... Miguel
porque é um nome sonoro, e tem a inicial do meu nome e do meu marido. Miguel
por causa de uma imagem linda de São Miguel Arcanjo que tenho, presente da minha
mãe quando vim trabalhar na cidade que me encontro. Se menina seria Manoela,
adoro. Acho eu, um nome bem brasileiro...rs!
Como a gravidez não foi adiante, veio uma novela das oito com
o personagem principal com esse nome. Acabei enjoando.
Quando engravidei pela segunda vez, queria um nome diferente
que fosse brasileiro e não muito comum.
Tentante no primeiro semestre de 2010. A idéia, acho que lembro vagamente, foi
sugerido por minha irmã antes mesmo de ficar prenha pela segunda vez. Ano de
Centenário do meu avô que se chamava Joaquim. Acho que todo mundo tem um
avó, tio avó, que se chamava JOAQUIM. Fiz a promessa. Se conseguisse
engravidar naquele ano, daria o nome do rebento daquele que começou a minha
família materna. Ele que gerou 10 filhos. Autodidata. Garimpeiro. Comerciante.
Hiper inteligente. Altivo. Fidalgo, mesmo sem sangue azul. Morreu em
decorrência do Alzheimer no alto de seus 95 anos de idade.
Eu tive o privilégio de por alguns meses cuidar dele já em
cima de uma cama, em estágio avançado da enfermidade que o abateu. Lembro-me na tenra infância que ele possuía um bar, e pedia côco ralado com açúcar, que ele me mandava fazer conchinha com as mãos pequenas para ele colocar a mistura. Lembro-me da sua risada, das suas broncas também.
Ainda são, prometeu orar pelo meu futuro esposo, na época
era a última solteira das netas quase. Sempre me dizia que machos existia aos
montes, mas homem de verdade eram poucos. Quando ele morreu em dezembro de 2005, tinha recentemente conhecido o homem da minha vida: meu amado esposo que coincidentemente
comemora seu aniversário no mesmo dia que meu avô: 11 de dezembro. Coincidências à parte, eu adorei a idéia de
ter um nobre filho com nome tão chique e abençoado. Joaquim nome Hebraico,
Bíblico, que acredito significar estabelecido/elevado por Deus. Nada mais
apropriado. Eu só sei que meu filho veio. E a promessa foi cumprida e acho que
meu nobre avó, e seu lindo espírito, deu
Vivas. Meu amado é a criança mais abençoada que já vi.(Ah, mãecoruja.com) Não
adoece. Não tem problema em comer, dorme bem que é uma beleza, mamou exclusivamente
o seio até os seis meses, é esperto, saudável, carinhoso, não chora, ops, chora para trocar de roupa, e por um colinho...rs!
Consagrei meu amado filho ao Divino Pai Eterno desde o
ventre, desde a concepção.
Louvores ao JOAQUIM bisavô, e ao bisneto, que é o filho
mais amado de todos...kkkk.
Quadrinho bordado pela vovó Dalva |
Nossa, que lindo! Vai ser muito legal ele ler isso um dia! Ver como foi pensado com carinho, que tudo tem uma origem, uma história... incrível!
ResponderExcluirBjo, bjo!