Há tempos penso como minha vida
mudou com a chegada do meu filho. Ano passado nessa época estava eu, arrastando com minha barriga, na altura de 38 semanas de gestação, numa ansiedade
permanente tentando me acalmar, e também imaginar como seria o que eu vivo agora.
É muito louco gerar, muito louco
ser mãe, tudo é colossal... o amor é gigante, a preocupação, o drama, e o
aprendizado também...
O coração parece que cresce. O
cérebro parece que aumenta junto com o número do sutiãn... o despertar de novos
interesses. As descobertas de váaarias outras cousas que antes passava desapercebidas;
Passamos e conseguimos fazer tuudo ao
mesmo tempo e agora. Abre-se um leque. Temos mais coragem de lutar, de buscar/cumprir
resoluções, enfim, ficamos mais aguerridas de alguma forma. Cá estou eu envolto a uma preparação do batizado do meu Joaquim.
Data muito importante para nós (eu, pai dele e vovós) Dia (prá nós) de seu
nascimento espiritual.
Mesmo que no futuro meu filho
siga outra religião, ou não siga nenhuma crença, quero apresentar a ele minha
crença em Jesus Cristo ,
e os rituais maravilhosos da Igreja. Vi a entrevista do Paulo Silvino
falando do seu filho acidentado e quase morto em decorrência do desastre que
sofreu. Penso como ele, quando diz que Deus não precisava provar mais nada
depois de ter levantado o filho dele, e restabelecido parte de sua saúde. Deus
não precisa provar mais nada para mim depois de eu ter gerado uma vida dentro
de meu ventre, e essa vidinha linda agora, está prestes há completar um ano. Eu sei que parece bobagem para quem encara isso com mais naturalidade, como se fosse, e é, uma coisa hipermegacorriqueira, parir é biológico, ser mãe, querer ser mãe é algo espiritual, "transcendental";
Há uma semana de completar um
ano, a mamãe aqui reflete em o quanto aprendi, o quanto minha cabeça girou, o quanto pensei,
o quanto planejei várias cousas, depois explodir mãe. Não se imagina o
quanto perdemos tempo na vida de antes. Quando tinha mais tempo disponível,
percebo o quanto não fazia nada, procrastinava tudo. Quando o filho chega, precisamos
fazer, agir, não temos outra opção e
como o interesse se expande ficamos igual umas loucas varridas.
Exemplo, descobri que amo
artesanato, amo organizar festas infantis, batizados, guardar reciclados, fazer
feira, me descobri amante do fogão (mentira) nos descobrimos prática, rápida,
multifuncional...
Tenho feito listas, e mais
listas, para não esquecer nada. A comemoração que será ao ar livre, preparada
com muito carinho. Vamos fazer algo simples, apenas uma mesa de bolo e doces e
um churrasco para os parentes e amigos, regado a cerveja e refrigerante. Adoroo organizar festejos. A grana é curta mas o amor e a disposição é grande.
Churrasco não e muito minha cara, mas os convidados irão gostar e vamos inaugurar
a churrasqueira recém construída na casa de temporada JH.
Tentei batizá-lo antes mas não
deu. Precisávamos fazer curso de pais e padrinhos, os padrinhos fizeram na
cidade deles. E depois foi necessário marcar uma data que fosse legal para a avó
carioca poder vir. O nosso pároco pessoa querida e compreensiva aceitou fazer o
batizado num dia de sábado, facilitando a vinda dos parentes que moram longe.
Mas estou muito animada, porque
já providenciei tudo só falta as flores nos arranjos que eu mesma fiz de lata
de leite ninho (oi?) paguem pra ver... virei artesã de mao cheia...kkkk até parece. Depois vou
postar as fotos. Que viver verá...kkkk.
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