Amamentação: Tem que ter peeeeeito!

Queridas mamas estou ansiosa com o fim da amamentação exclusiva. Joaquim em breve, descobrirá outros sabores e passará a aguçar seu pequeno e inexplorado paladar.

Fim remete ao início. Há quase seis meses eu era um turbilhão de emoções, uma leoa prestes a rugir e se possível morder quem se atrevesse a olhar torto para meu filhote. Ai de quem dissesse que ele não era lindo...heheheheh!

Pois então, desde o início da gravidez tinha medo de não conseguir amamentar. Ouvia de tudo, até alguém que teve a cara de pau de dizer que amamentar era horrível a pior coisa do mundo. A gente só sabe das coisas, principalmente do universo-mãe, quando passa por ela.

Logo na maternidade “sijoguei” dando o peito ao meu filhote, com toda a vontade e disposição que eu podia naquele momento. O desejo de conseguir alimentá-lo era enoooorme e contrariar as pessoas que disseram que amamentar era ruim, doía e etc.e tal, maior ainda...ehhehe.

Logo nos primeiros dias meu filho chorou de fome. Oferecia o seio para mamadas, mas ele chorava. Meu leite só desceu mesmo no quinto dia depois do nascimento do beibe.  Mesmo assim ele chorava de fome. Perdeu quase 400gramas nos sete dias após a saída da maternidade.( Detalhe, eu parí num dia às 8h:10m e fui embora da maternidade no outro por volta das 13h:00m). Fiquei mal quando percebi que ele tinha perdido peso, mas depois soube que isso era suuuper normal. Nos dias que seguiram oferecia o peito toda hora e doía muito, não chegou a rachar, sangrar, mas doía bem... precisava morder uma toalha para aguentar. A pomada à base de lanolina me ajudou muito, bem como a concha de seio que lubrificava o bico do seio com o próprio leite materno. Joaquim sempre muito esperto, desde o início sugava com vontade. Sucção é com ele mesmo, adora também chupeta desde o princípio. Depois do super incômodo do início e do medo de não dar conta do recado, de fazer seu beibe ganhar peso só com o peito, no mês seguinte a peitança aqui jorrava leite sem dó e molhava tudo, roupa, colchão. Joaquim sugava tudo com uma voracidade de dar gosto. Desde o primeiro mês ele brigava com o peito às vezes, tinha que ficar mudando de posição, levantando ora retornando a posição para amamentá-lo. Parecia o incomodo da posição, (sempre amamentei sentada) gases, sei lá.

Até hoje Joaquim tem seu leitinho do teté em livre demanda e sempre ganhou o peso adequado para sua idade. Golfa raramente. Duas vezes golfou pelo nariz. Sempre acordou duas vezes na noite para mamar.

A melhor coisa da amamentação exclusiva é ficar sem menstruar e sem TPM. O chatinho é ter que colocar para arrotar!

Amamentação dá um calor daqueles, o seio fica quente e muuuito inchado, o meu numero do sutiã aumentou um numero acima do normal. Cada dia e mês que passa é mais prazeroso amamentar, (bem que me disseram isso também).  A satisfação de ver seu filho alimentando com seu leite é um prazer quase espiritual, e o ato de sugar para esvaziar a peitança é um prazer físico de alívio.

Ressalto que o mais importante para conseguir amamentar seu filho é a imensa vontade, porque as facilidades do mundo capitalista estão aí, (que nem sempre é o melhor para seu filho) o leite artificial imitando os nutrientes do leite materno são sugeridos por todos, inclusive por pediatras. (ainda bem que não foi o caso do nosso pediatra). É mara  ver cada dobrinha da perninha do seu filho e saber que nem água ele tomou, somente alimentou-se da peitança da mama. 

            Minha experiência, só posso falar por ela, pode ser que com vc seja bem diferente mama leitora... Mas comigo foi assim, só sei que foi assim. Bjinhos