Sobre os TREZE meses

Passando as primeiras férias juntos. Aos 13 meses do meu bebê. Temos brincado, assistido desenho animado, dormido mais, e sem aqueles horários a cumprir.  Adoecemos juntos também... primeira semana depois do dia 15/07 recebemos a Bruninha que curtiu o irmão, testamos receitinhas (bolo de caneca, e madeleines), passeamos na casa da vovó Dalva. Na segunda semana, essa que findou, eu Joaquim e papai adquirimos uma bela virose, parecido com rotavirus, tudo que comia o bebê vomitava, corri no SOS criança (num domingo, detalhe!) onde foi prescrito bromoprida intramuscular.  Cessaram-se os vômitos, porém, recusou-se a comer tudo que lhe era oferecido. Emagreceu, perdeu as coxas grossas em dois dias, pois tomava apenas água de côco e soro com sabor; Dois dias depois fui eu quem fiquei mal, não vomitava, mas tive diarréia e perdi o apetite totalmente. Depois o pai que ficou enjoado e sem ânimo.  Hoje, depois de três dias ele tem aceitado a comida, e aos poucos vai recuperando. Depois do problema da fimose, Joaquim nunca havia adoecido. Fiquei espantada quando de repente ele começou com os vômitos, e mesmo assim não chorava,  ficou alegrinho, só não comia, e a mãe neurótica ficou desesperada. No primeiro dia de dodói nem mamar no peito ele conseguia. Mas agora tudo tem voltado ao normal. 

Sobre o desenvolvimento aos 13 meses: ainda não fala nada em português, só na língua dele. Arrisca um neném quando quer mamar no peito.  Começou essa semana a dizer um não meio tímido. Ah, fala mamã! Adoroo. Possui quatro dentinhos em cima e um embaixo.

Sapateia por birra, e sapateia quando está feliz. Chuta bola com talento, hehe, brinca sozinho no berço portátil. Come bolachinha (sem recheio) sozinho, fico neuvosa olhando toda hora, com medo de engasgo. Estende os braços gesticulando quando contrariado. Acho engraçado, -por enquanto...rs! Anda pela casa toda e malina em tudo! Empurra o puf da sala e a cadeira da área e sai gritando e andando, ainda com as perninhas arqueadas. Adora tampar tudo, lata de leite, copinho de requeijão, tampa da própria colônia, joga tudo no chão, coopera para vestir a blusa, já quer pegar a colher na hora da refeição, abraça quem o pede, é bem humorado, carinhoso, feliz. 

O BATIZADO

Conseguimos (marido e eu), realizar uma festa para comemorar o batizado do filhote, que no dia do evento havia completado um ano e três dias de vida. Reunimos os familiares e amigos próximos.

Apesar da correria, não tive tempo de me arrumar, mal de fazer as unhas, mas deu tudo certo. Convidados ficaram satisfeitos, a comida e churrasco oferecido agradaram. O ruim foi que o Joaquim ficou enjoado dentro da igreja e na festa não quis comer direito. Normal, né? Espero muito que nas comemorações de aniversários que fizer dele agora para frente, possa curtir e brincar com ele na festa. E assim vou sonhando...

Imaginei fazer algo que fosse ficar na lembrança como algo caseiro, com doces da região, comida simples mas bem feita, tudo feito à mão. Nada de cupcakes, por enquanto, (apesar de lindos), nada de balões de borracha, (antiecológico),  muitas flores naturais, e ar livre...     só não conseguir deixar de me render ao bolo de pasta americana...rs!

Encomendei a comida de uma cozinheira de mão cheia, contratei o churrasqueiro, comprei a carne no dia, gelamos as bebidas um dia antes em freezer alugado. Na véspera, eu e marido passamos o dia todo arrumando as mesas, a tenda, colocando os forros brancos nas mesas e cadeiras, terminando os arranjos de flores, acompanhado apenas do beibe, eu passei o dia no local da festa organizando não tive tempo de almoçar. O protagonista, que tenho certeza percebeu do que se tratava, ficou super comportado, dormiu quase a tarde toda no carrinho de passeio. Um verdadeiro anjo barroco...

Houve momentos, para mim, de muito amor e poesia, quando arrumávamos a festinha, mas também de stress e correria . Minha linda enteada quando chegou com o avô de Brasília, já de noite, carinhosamente, fez uma grinalda com EVA que colocamos no corrimão que dá acesso ao gramado.  Nesse momento, ouvíamos uma música muito agradável, pois marido havia instalado o som minutos antes. Foi um momento único porque ficou eu, ela, e a música... e ela feliz me auxiliava com seu jeito doce e suas opiniões sensatas. Eu estava tão satisfeita e feliz em estar junto dela, e do meu amado marido organizando o batizado do meu pequenino, que meu coração foi invadido por uma sensação de estar vivendo um momento único em nossas vidas que quero ter  para sempre na memória. Fui dormir de madrugada, corpo moído, mas em pleno contentamento.

Antes disso, imprevisto de São Pedro: depois de tudo organizado caindo a noite,  uma chuvinha sorrateira  e silenciosa aparecera para desmanchar meu prazer,  a danada não foi forte, mas o suficiente para molhar algumas toalhas brancas que colocamos na mesa, (chuva essa época do ano, no Centro Oeste, como assim?! ) e foi muita correria para retirar às pressas as toalhas para evitar sujá-las. Mas a chuva foi sinal de sorte, para meu filho em sua vida tenho certeza...

No outro dia, bem cedo fomos buscar o bolo e doces e demos os toques finais, e às 9h:50m da manhã estávamos na porta da igreja, junto com alguns familiares para a cerimônia que durou menos de uma hora;  O padre Anevair chegou na igreja as 10h:15m e com muita simpatia cumprimentou a todos e iniciou a cerimônia com muita atenção e elegância. E, numa manhã de sábado ensoralado, de clima ameno, Joaquim recebeu o sacramento do Batismo,  foi ungido com óleo, tendo como testemunhas as pessoas mais importantes das nossas vidas. A irmã foi a madrinha que o consagrou para a mãe de Jesus. Ficamos emocionados.

Depois fomos para JH e dois tios queridos chegaram mais tarde, foi muito bom ver a minha família reunida. Houve cantoria e cometório. Faltou oração. Mas não pudera controlar o andamento espontâneo do evento.

Joaquim conseguiu dormir em meio à festa. Apesar de ele estar completando um ano de vida não se cantou o parabéns.  Fomos felizes e que venha o ano que vem para programar/realizar mais uma festeeenha.   Beijoss carinhosos.

 E agora chega de bla blá blá e vamos aos cliques da maravilhosa fotógrafa infantil  Rafaella Pessoa :