idade do meu pimpolho

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mais amor do que meu coração pode suportar.



“Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria...”  (Zeca Baleiro)

             É o que sinto todos os dias quando acordo e fito o semblante do meu pequeno...
Esse post é pra falar de amorrr! Hoje acordei transbordando. Amo meu filho obviamente, meu marido que é o melhor do mundo, os meus pais, meus amigo(as), minha linda enteada, a cidade que adotei (www.pirenopolis.com.br), a minha vidaa!  Estou num misto de euforia e ansiedade... (n não tomei, nada hihih). Amor que se multiplica ao tornamos mãe. Aumenta o amor pelo outro, por crianças alheias, o desejo por um mundo melhor... (Fiquei piegas sim e daí?!)
       Decidir pela maternidade, não pode ser sem o mínimo de planejamento. Independente da situação econômica, social, estado civil, para ser mãe temos que desejar. E muito. Estar consciente de todas as implicações que isso acarreta, e é direito da futura mãe saber a realidade, saber que sua vida mudará para sempre quer queira ou não. Como disse Saramago é um ato de coragem. Acredito também que mãezinha que não tem fé em Deus, certamente terá muito mais dificuldades, mais conflitos. Eu penso que somente mulheres com um coração quebrantado podia ser mãe. Somente aquelas que crêem e confiam no Pai Celeste . Porque já dizia o poeta Ser mãe é depender da graça de Deus dia após dia, hora após hora, minuto após minuto”;
         Quero hoje, (que estou parecendo uma gazela saltitante) contar minha experiência e o que o amor de Deus já fez por mim, por minha vida, minha pequena família.
          Sempre amei crianças, era fascinada por elas desde pequena. Na adolescência era daquelas que pegava o filhinho da vizinha para brincar, e dar muitos beijinhos. Em contrapartida não me imaginava jamais grávida, morria de medo de gestação, não aspirava casar de branco, não tinha simpatia pela família tradicional. Pensava somente na minha vida profissional e que um amor, um companheiro viria como conseqüência, após resolver meus problemas. Nunca fui de aspirar um marido que me desse casa, comida, filhos e cachorro...rs!
Espírito independente. Pelo menos aparentava. Fiz faculdade. Namorei alguns. Curti vários. Busquei minha vida profissional. Não consegui o que queria, mas consegui o suficiente. Moro onde sempre quis. Tenho a vida que sempre quis. Sempre fui um pouco acomodada, acho que todo mundo acomoda com o que está bom.
          Quando decidi engravidar, precisei ter a certeza de que meu marido também queria. Decidi porque estava na hora, o relógio biológico gritava. Era 09 de novembro de 2009 quando descobri que estava grávida. Naquele semestre eu estava empolgada com a malhação, só pensava em montar academia em casa e manter a forma. Ficamos felizes com a notícia do beibe, e com 7 semanas de gestação contamos pra todo mundo a novidade. Meu apetite ficou voraz. Comia arroz com feijão achando a primeira maravilha do mundo. Minha libido duplicou. Hormônios a mil. Estava adorando tudo aquilo quando um balde de água congelante caiu sobre nossas cabeças na primeira ultra som quando estava com 9 semanas. Não conseguimos ouvir o coração do embrião. Fiquei arrasada. Mandaram-me repetir o exame na semana seguinte. Eu passei os dias que seguiram chorando todas as noites, porém, com um fio de esperança.
Quando repetimos a ultra veio à confirmação de que não havia embrião, (como assim?) nunca tinha ouvido falar sobre isso, nunca imaginei que uma pessoa poderia estar grávida e não existir embrião. Saco vazio. Gestação anembrionada. o chamado "ovo cego", ou seja, o óvulo fertilizado implantou-se no útero, mas o embrião não se desenvolveu.  NUNCA esquecerei a carinha do meu marido quando saí da sala de ultra-som naquele dia fatídico, ele estava branco como cera e me olhou daquele jeito que quase desmoronei ali mesmo. Fomos para casa. Chorei bicas... Soube ser o fato comum. Procurei pensar que não era melhor do que ninguém e que se muitas mulheres já passaram por isso.  O pior foi o medo da curetagem. Mas isso fica pra um outro post. 

       Passou e ficou o aprendizado. E a vontade de ser mãe aumentou. Parece que a vida estava me perguntando se era isso mesmo que eu queria. Ser mãe.

          Minha Ginecologista disse que pós curetagem, somente após uns 4 meses poderíamos começar os trabalhos novamente. Deixei passar seis. Fui plantar...
... begônias, hibiscos, antúrios bouganville, mini rosas. Ficava radiante quando floria.
Passei a reparar muito na natureza e nas plantas, árvores ornamentais.
        Voltei a tentar engravidar passado os seis meses da curetagem.Por 4 meses toda vez que menstruava, vinha aquela frustração. Na última vez chorei abraçada ao meu marido. Era 12 de setembro de 2010 quando eu menstruei e a partir daí resolvemos eu e marido fazer a novena do Divino Pai Eterno, pedindo um filho. No mesmo mês engravidei, acho que na mesma semana que começamos a novena. Estava pronta. Lembro-me quando fiz o teste no banheiro, era noite, chovia muito. Dia 18 de outubro de 2010. Voltei para cama avisar ao recente papai. Adormeci novamente sentindo literalmente o meu útero e o seu interior.

                                                                        ****

Então, quase um ano depois de tudo engravidei. Fiz a primeira ultra e ouvi o coraçãozinho lindo do Joaquim batendo forte! Chorei bicas... foi uma emoção louca. Tremi de medo de dar tudo errado de novo, mas sentia lá dentro que desta vez tudo estava nos conformes, me sentia diferente, com uma luz. Meus sintomas eram totalmente diversos, pra não dizer contrários da outra gestação. Não tinha nenhuma libido, me sentia cansada, sem disposição. Sentia um mal estar, azia. Resistência a várias comidas que eu gostava. Senti vontade de comer beber coisas que rejeitava até então. Passei a a-do-ra-r COCA COLA e carne vermelha.

Logo no início surgiram problemas. Com a primeira ultra foi detectado que meu colo útero era muito curto e que eu poderia abortar no quinto mês quando o bebê estivesse grandinho e pesado. ( O que poderia ser pior do que na primeira gestação? Isso.)
Depois a toxoplasmose que adquiri há anos atrás e já havia tratado, no exame de pré natal ficou em dúvida se precisava de tratar ou não. Tive que refazer o exame. Em relação ao colo curto a minha gineco sugeriu que poderia fazer a tal da cerclagem (ui). A essa altura queria tanto meu filho que disse a ela que faria qualquer coisa no meu corpo se fosse para o bem do meu filhote. Não precisou. E graças à novena que eu e marido fazemos até hoje do Divino Pai Eterno fomos superando o problema do colo curto, usando Utrogestan e repouso, e ainda o exame de toxo ao repetí-lo deu tudo ok. O amor de Deus é imenso por nós. E tudo nos é dado na hora certa. Quando estamos preparados. Hoje sou só agradecimento a meu Divino Pai e a tudo que passei. Tive uma gestação tranqüila apesar do medo. Fiquei o máximo de repouso. Não engordei muito apenas 9/10 kg, não fiquei muito inchada, meu cabelo brilhava, tudo pela Graça. Deus quando dá a benção ela é completa. Nos protege de todo o mal quando abrimos e deixamos Ele agir em nossas vidas. Tudo mudou para melhor na minha vida depois da fé e perseverança todos os dias. Beijos coloridos em todas vocês.



Mães são filósofos instintivos." Harriet Beecher Stowe

3 comentários:

  1. Oiee..Tudo bom!?
    Vim conhece o seu cantinho, é uma fofura o seu filho...aos poucos vou conhecendo mais o seu blog quando o meu filho me de uma tregua Hehehe...já estou lhe seguindo beijinhos fique com Deus

    Esse é o meu cantinho http://anjodmv.blogspot.com/
    espero sua visita.

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  2. Obrigada pela visita
    Estou te seguindo tbm!
    Volte sempre!
    Bjusssssss

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  3. Lindo seu blog, parabéns. Peguei seu link no blog da Mariana (mãe de dois) e coloquei como favorito la no meu. Me visita lá: www.mammydodavi.blogspot.com
    Bjinhos

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