idade do meu pimpolho

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Muuuito atrasado, mas tá valendo: Relato do meu parto.

Relato do meu parto!
  
       O ultimo mês de gestação, como muitas dizem, é interminável... Comigo não foi diferente. Contava as horas e os minutos para terminar tudo e ver a carinha do meu filho, que já não tinha mais espaço dentro da sua casinha provisória..! O incômodo é desmedido pela barriga enorme e dura, e pela comum e injusta prisão de ventre. Sem falar em dores nas pernas e o cansaço de não conseguir posição para dormir. Qualquer esforço te deixam exaurida! Há mulheres que dizem sentir uma disposição absurda quando o parto se aproxima. Não foi meu caso. Quando entrava na 39 semanas, minha gineco, marcou a cesárea. Não senti dor de contração alguma. No dia D fui para o hospital. Era 13 de junho, segunda feira. Com 38 semanas completas estava eu com malinha pronta entrando no quarto da maternidade preparando para receber meu filho que estava tão perto, dentro de mim, mas que precisava dar o ar e sua graça nesse mundão de meu Deus! Muito louco isso, eu estava ansiosa por alguém que estava tão perto. Às 07h:20m já me preparava para ir para sala de parto. Minha mãe e marido estavam comigo no quarto. Enfermeira pediu a roupinha que ia ser usada no beibe. Percebi então que estava na minha hora! (ui!). Não estava acreditando que o grande dia, a grande hora, havia chegado. Nesse momento minha mãe ficou nervosa e não conseguia enxergar a roupinha que tínhamos separado para usar nas primeiras horas dele. Fui para sala de parto andando pelo corredor acompanhada da enfermeira, do marido e da minha mãe, entrei na sala tremendo igual vara verde...rs!  Deitei na maca e duas enfermeiras passaram a procurar uma veia no meu braço. Como estava frio, e essa que voz escreve mmmuiiito nervosa, somente na quarta tentativa e que conseguiram me furar para inserir o soro, os outros lugares que elas furaram em vão  passou a inchar muito, o que me deixou quase em pânico...kkkkkk
Em seguida para piorar me viraram de lado e fiquei com o traseiro exposto para o lado da porta de entrada da sala, e todos que entravam davam de cara com meu popô na posição fetal! Enfermeiras, assistentes e anestesista comentavam a respeito de uma médica que agiu de forma arrogante na sala de cirurgia ao lado e todos pareciam ignorar-me naquele momento, porém, respirei fundo e orei ao Divino Pai Eterno  que tudo desse certo!
Minutos depois uma enfermeira aproximou-se e perguntou se eu estava bem e disse que tudo aquilo compensaria quando visse a carinha do meu filho. Ela tinha total razão...
A minha médica chegou e logo aplicaram a anestesia e mandaram que eu colocasse a minha coluna para fora estando na posição fetal. Estava nervosa e não conseguia. Só que alguns segundos depois estava eu anestesiada e sentia meu corpo se aquecendo de forma gradual.  A cortina verde pôs-se à  frente. O anestesista mediu minha pressão. Colocaram-me balão de oxigênio. Minutos depois ainda sentia minhas pernocas, e por isso passei a dizer para não me cortarem ainda (puro desespero kk!) Logo em seguida sentia que a médica fazia força e meu corpo balançava, quando ouvi ela dizer que o bebê estava alto e que estava estranhando aquilo pois eu estava na 39 semana e era para ele estar mais baixo. A parturiente muito nervosa não ouvi mais o que médica e equipe comentavam e respirava e expirava velozmente que nem uma louca de tanto nervoso...kkkkk!  Quando voltei
a realidade senti o anestesista empurrando minha barriga para o bebê descer. E a exatos 8h10m ouvi o chorinho mais lindo do mundo. O pediatra o trouxe para vê-lo. Naquele momento louco apaixonei pelo meu filhote quando seu rosto quentinho e com uma textura lisa colou ao meu me fazendo sentir melhor e mais calma. Mas nem tudo são flores...
Levaram beibe para incubadora. Me informaram que ele estava com o cordão com três voltas enrolado no pescoçinho! Fiquei na maca por volta de 35 minutos para as suturas. Ouvi quando o pedi abriu a porta da sala e disse para minha médica que estava tudo ok com a criança e que ele corou logo que foi colocado na incubadora e que estava tudo bem! Minha mãe debulhava terços do lado de fora já choravam por causa do contratempo. Marido também chorava quando vira crianças nascidas ao mesmo tempo  ir para o quarto mamar e o nosso pequeno ir para incubadora. Mas Deus é pai para os que confiam em sua misericórdia. Toda a minha gestação foi guiada pelo Divino e todos os obstáculos que se opunha era banido pelo Pai Amado. E no último momento meu filho conseguiu nascer e sobreviver sem nenhuma seqüela. O pediatra falou para marido que Joaquim não nasceria jamais de parto normal pelo fato do cordão enrolar-se ao pescoço. Por isso ele estava alto na barriga. Ele sentia o cordão em seu pescoço e não descia, é claro. Se esperássemos mais poderia ser perigoso. Ainda hoje quando pego meu filhote de quatro meses e meio e sinto seu abraço, seu cheiro, sua delícia, agradeço a Deus por ter a oportunidade de ser sua mãe. Escrevi este relato para a quem interessar. Para registrar. Para não esquecer de alguns detalhes que julgo importante de tudo que ocorreu. Joaquim nasceu com 3,460kg , 50 cm e nota apgar 8.




bebê na incubadora

Um comentário:

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